Baalbek ou Balbek (em aramaico: BalabakkHeliópolis para os romanos) é uma cidade histórica do Líbano.
Antiga cidade da Fenícia, no vale do Bekaa, tornou se colônia romana sob Augusto. A acrópole da cidade conserva importantes vestígios romanos.
As gigantescas ruínas de Baalbek se encontram em meio à planície de Beqaa, entre as cordilheiras do Líbano e do Anti-Líbano. Foi chamada Heliópolis, “cidade do sol”, pelos gregos e romanos.
Sua origem recua até perder-se nas lendas antigas de Baal, que era considerado ” o controlador do destino humano”. Durante os primeiros séculos da era cristã, Baalbek foi muito próspera e famosa. Seus edifícios, como os conhecemos agora, tiveram sua construção iniciada pelo Imperador romano Antonino Pio (138-161 d. C), e continuada por Septímio Severo e outros imperadores atéCaracala (211-217 d.C.).
Os romanos construiram Baalbek para honrar a Júpiter, a Baal e a Baco, e para impressionar as nações do Oriente com o poder e a grandeza de Roma. Na condição de centro de adoração do Sol, ela tornou-se conhecida como a morada de um oráculo (centro de adivinhações). A cidade foi visitada pelos principais governantes da época e por pessoas importantes que vinham de todas as partes.
A base do templo possui pedras entre 900 e 1400 toneladas alinhadas, perfeitamente encaixadas e apoiadas entre 5 e 10m de altura sobre outras pedras menores. Seu formato e tamanho das pedras também é comparado com o Templo de Jerusalém onde, em seu centro, existe o Domo da Rocha do Islamismo, no exato local onde estaria construído o Santo dos Santos (centro do templo israelita), sobre uma rocha segundo a qual os deuses visitavam a terra e ficavam sobre ela, chamada Pedra Sagrada.